segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vai chover Twix


Chocolate promove ação viral na web que culminará com uma chuva do produto em avenida paulistana

Uma chuva de chocolate em plena Avenida Paulista, coração de São Paulo. O que parece um sonho irá se tornar realidade no dia 30 de maio, em uma ação publicitária do chocolate Twix.



Criada pela agência Caju 68, o fenômeno "natural", na verdade, começou há algumas semanas, na internet. Para instigar o público, a agência disseminou uma campanha viral nas redes sociais, sobretudo no Twitter, YouTube e no Facebook, com histórias que remetiam para a tal chuva de Twix.

Para aguçar a curiosidade do público, a agência criou o hotsite Chuva de Twix (clique aqui para acessar) no qual narrava a história fictícia de Nicolau Lourenço Ribztein Pinto, um pesquisador que encontrou evidências da estranha chuva de chocolate em diversos locais do mundo. Diariamente, ele postava novidades e descobertas no site, indicando, finalmente, a data do "fenômeno meteorológico" no Brasil.

Para marcar o episódio final dessa história, às 14h do dia 30 de maio, uma chuva do chocolate Twix cairá na Avenida Paulista, distribuindo o produto para quem estiver passando no local.

Faturamento publicitário cresce 25% no 1º trimestre

Ano começa promissor para as mídias: fatia da TV aberta chega a 63%

O mercado publicitário cresceu 25,1% no primeiro trimestre de 2010, em comparação ao mesmo período do ano passado (sem descontar a inflação). Fechados os números do Projeto Inter-Meios, o faturamento dos veículos com venda de espaço publicitário chegou a R$ 5,447 bilhões, contra R$ 4,354 bilhões dos três primeiros meses do ano passado - quando os principais efeitos da crise econômica ainda não haviam se manifestado, pelo menos para a mídia.

O destaque do período é a TV aberta, que registrou o segundo maior índice de crescimento entre os meios pesquisados (31,9%), perdendo para a internet. O faturamento conjunto das emissoras alcançou a marca dos R$ 3,43 bilhões (ante R$ 2,6 bilhões do primeiro trimestre de 2009), elevando a participação da TV aberta a inéditos 63% do total do bolo publicitário.

A internet, cujo faturamento subiu nada menos do que 37,6%, chegou a R$ 234,8 milhões (foram R$ 170,7 milhões em 2009). Com isso, sua fatia agora é de 4,3% do total das verbas publicitárias, praticamente a mesma do rádio e à frente da TV por assinatura (3,3%) e da mídia exterior (3,2%).

A TV paga, aliás, registrou o terceiro melhor desempenho (31,3%), tendo faturado R$ 180 milhões. O rádio também se saiu bem, reafirmando o bom momento pelo qual passa, com faturamento 21,2% superior ao dos meses de janeiro, fevereiro e março do ano passado, o que em dinheiro vivo dá R$ 237,6 milhões. O crescimento da mídia exterior foi bem parecido (20,7%), com faturamento de R$ 177 milhões - sendo a maior fatia a do outdoor (R$ 99,3 milhões) e o maior crescimento o do digital out-of-home (74,8%).

Entre os meios impressos, jornais e revistas conseguiram performance positiva, embora abaixo da média geral do mercado. O faturamento das revistas com vendas de anúncios foi de R$ 334,8 milhões (18,4% superior) e o dos jornais, R$ 767,4 milhões (5,1% acima do mesmo período de 2009). Na contramão, guias e listas recuaram 3%, faturando R$ 71,3 milhões, e o cinema computou 7,2% a menos (R$ 15,1 milhões).


Por Eliane Pereira
24 de Maio de 2010